Cultura Colaborativa e Produtividade

Produtividade! Que palavra tão usada nas empresas, como se o indicador de sucesso fosse quanto mais ela consegue “extrair” produtividade de seus colaboradores, na direção de uma meta pré-definida. Provavelmente, esse tipo de ambiente é um caldo ideal para que se desenvolva uma cultura empresarial tóxica, onde o indicador é mais importante do que as pessoas, levando a uma situação que vai explodir num dado momento. Entre os principais elementos de uma cultura tóxica se incluem a falta de promoção da diversidade, da equidade e da inclusão, o desrespeito pelos colaboradores e o comportamento antiético da empresa. (*)

 

Como se pode então estimular que um grupo de pessoas se comprometa com um objetivo empresarial? Talvez começando pelo início, levando em consideração as opiniões, sentimentos e motivações pessoais de cada pessoa envolvida com aquele objetivo. Sabemos que o ser humano necessita de três elementos para se sentir “vivo”: entender o que faz (significado), poder ser ouvido (influência) e fazer do seu jeito (autonomia). Se isto fizer parte da cultura de uma empresa a produtividade vira naturalmente, de cada um, do seu jeito, mas com todos convergindo para aquilo que todos acreditam. A produtividade nada mais é que a consequencia de um grupo humano sentindo-se partícipe do que faz em conjunto.  

 

A empresa que tem uma cultura colaborativa sabe que não se trata de medir produtividade versus uma meta numérica, mas sim de medir o grau de envolvimento sincero de cada membro da equipe, de desenvolver a integridade de cada um. Nos desafios que surgirão, cada um encontrará a saida naturalmente, do seu jeito, e trará as respostas.

 

Dá uma olhadinha no site www.inputz.net.br, se tiver curiosidade de como isso pode ser feito.    

 

(*) Donald Sull, Charles Sull e Ben Zweig

sloanreview.mit.edu/article/toxic-culture-is-driving-the-great-resignation/