Cultura Colaborativa e o Burn Out

O que seria uma cultura empresarial tóxica? (*) Esta definição entrou na pauta desde que se verificou que uma cultura tóxica seria a principal causa da “Grande Renuncia” ou “A Grande Demissão”, que é a enorme quantidade de demissões por solicitação dos próprios colaboradores a partir de 2021, mesmo com as incertezas do pós-pandemia. E o que seria isso?

 

Uma cultura empresarial tóxica é um tipo de ambiente em que não se promove o melhor de cada um, já que as energias estão focadas em discordâncias declaradas ou não. É o não falado, mas percebido, aquilo com o que não se concorda e que conflita com os valores de cada um e, claro, varia de pessoa para pessoa. Entre os principais elementos que contribuem para as culturas tóxicas se incluem a falta de promoção da diversidade, da equidade e da inclusão, a falta de respeito e comportamentos antiéticos tolerados pela empresa.

 

Tudo isso leva a um esgotamento, a uma sensação de falta de opções, a uma resiliência interior que acaba não dando conta num dado momento e que se traduz no que se chama de burn-out. A pessoa procura saídas, mas não as encontra, os seus modelos de adaptação parecem não funcionar mais e a depressão e desespero se instalam. Os três elementos fundamentais: significado, influência e autonomia,  necessários à colaboração, não estão presentes.

 

Uma forma crescente de lidar com isso é a implantação de uma cultura colaborativa. Nesse ambiente se busca, acima de tudo, autenticidade e integridade, um verdadeiro antídoto para que culturas toxicas não prosperem dentro das empresas.

 

Dá uma olhadinha no site inputz.net.br, se tiver curiosidade de como isso pode ser feito.

 

(*) Donald Sull, Charles Sull e Ben Zweig

sloanreview.mit.edu/article/toxic-culture-is-driving-the-great-resignation/